segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

H.Stern lança coleção inspirada nos desenhos de jóias de Roberto Burle Marx

Roberto Burle Marx (1909-1994) ficou conhecido pelos jardins que projetou mundo afora, mas sua arte não se restringiu aos canteiros de plantas. Foi também pintor, escultor, exímio chef de cozinha e cantor de ópera, autor de painéis de azulejos, tapeçarias, arranjos florais e um incrível designer de joias. Multiartista incansável, ele trabalhava muito e dormia pouco.

Roberto começou a desenhar joias em 1948. Caprichava nos traços feitos com giz colorido sobre cartão preto, assinando e numerando cada um deles. Criava e seu irmão Haroldo Burle Marx, gemólogo, executava as peças. De Roberto sempre se esperou ousadia e ele não decepcionou ao fugir dos modelos de joias tradicionais e enveredar pelo design de formas abstratas e assimétricas.
Como nos jardins que projetava, sua joia trabalhava proporções, com alto e baixo relevo. Explorava o jogo de cores, que podia acontecer com o uso de diferentes pedras ou de texturas no ouro. Também lançou um novo tipo de lapidação, que abolia a perfeição geométrica das facetas e explorava volumes arredondados, como se fossem morros no horizonte. A natureza sempre foi sua maior fonte de inspiração.

A coleção Roberto Burle Marx por H.Stern presta uma homenagem a esse artista e também sela uma relação de longa data entre duas famílias. Os Stern vieram para o Brasil em 1939 e foram acolhidos na casa da família Burle Marx, no Leme, Rio. A ligação entre as duas famílias levou a H.Stern a adquirir, em 2006, o direito sobre as criações de Roberto Burle Marx para joias, que são agora reinterpretadas pelos designers da joalheria.




AS JOIAS ROBERTO BURLE MARX POR H.STERN


Por quase 20 anos, a partir de 1948, Roberto Burle Marx criou cerca de 2 mil joias, usando giz colorido sobre papel cartão preto. Eram desenhos que ele numerava e assinava, pois encarava a joalheria como arte. Nas suas palavras, joias são “mensagens de ternura a todos os povos”.


Seus desenhos exploravam as linhas retas e por vezes seguiam as formas arredondadas da natureza. No verso de cada desenho, estavam registrados uma sigla e um número. A sigla definia o tipo de joia: P indicava pulseira; C, colar. O número indicava a quantidade de peças projetadas até então e o ano.

Fotos: Divulgação.
Alguns desses desenhos inspiraram a H.Stern a criar uma coleção, que reúne 26 novas peças, divididas em 5 linhas, batizadas com nomes que remetem ao mundo de Burle Marx. Há brincos, colares, anéis e pulseiras de ouro amarelo, ouro branco, diamantes em diversos tons e também granadas vermelho-fogo.



Caminhos

Burle Marx gostava de criar joias com formas geométricas que se encaixavam. É algo encontrado também em suas calçadas, incluindo aquelas da Praia de Copacabana. Um desenho em especial, o da pulseira P-390/62, de 1962, remete a caminhos que se encontram, que se cruzam e que se encaixam, num ir e vir sem fim, tal qual as joias lançadas agora.

As joias H.Stern são formadas por elementos geométricos de ouro branco polido e diamantes. Nas pulseiras, uma brincadeira: os elementos se soltam e as pulseiras “desmontam”, como num divertido quebra-cabeças. Há anéis em três tamanhos e três modelos de brincos, o maior deles em forma de uma meia-argola.



Grafismo

Ao criar joias, painéis de azulejos, tapetes ou toalhas de mesa, Burle Marx costumava repetir padrões geométricos: quadradinhos, ondas, triângulos. Um padrão frequente, na forma de gravata borboleta, pode ser visto num painel colorido instalado na Florida, EUA, entre outras obras. Essa forma encantou os designers da H.Stern e a partir dela surgiram anéis, brincos e uma pulseira.

Os anéis são formados por duas placas de ouro sobrepostas, que abraçam o dedo sem fechar totalmente o aro, como ocorre nos anéis em geral. Há dois modelos de ouro amarelo e dois de ouro branco com diamantes. O acabamento é texturizado na parte externa das peças e polido internamente.

O par de brincos, de ouro amarelo, é formado pela repetição do mesmo desenho vazado, em degradê de tamanhos, assim como na pulseira rígida que ganhou uma turmalina verde em lapidação cabouchon no fecho.



Luz e Sombra

O uso da iluminação em contraponto à sua ausência era uma das preocupações de Burle Marx. O claro-escuro nas pinturas ou o jogo de luz e sombra dos jardins teve seu paralelo no mundo das joias: Burle Marx criava espaços vazados para que o tom da pele contrastasse com o do ouro.

A partir do desenho P-306/62, de uma pulseira de 1962, surgiram as joias Luz e Sombra, com elementos geométricos de ouro amarelo dispostos de forma a deixar espaços vazados. São dois pares de brincos (um modelo longo e outro colado à orelha), um anel e um bracelete largo, impactante. Todas as peças trazem como detalhe um pequeno diamante negro quadrado (lapidação princess) reforça o efeito de pontos escuros sobre o brilho do ouro.



Pedra do Fogo

Quando projetava jardins, Burle Marx gostava de usar plantas nativas do Brasil. Nas joias, procurava usar pedras encontradas em jazidas brasileiras, como águas-marinhas, turmalinas e ametistas. A granada, também conhecida como Pedra do Fogo por conta do seu vermelho-vivo, foi protagonista de inúmeras joias assinadas por ele.

E é a granada que aparece na coleção da H.Stern. Várias delas, usadas simultaneamente, formam um pendente – um design inspirado no colar C-251/63, assinado por Burle Marx. As pedras são quadradas na base e arredondadas no topo. Há também anéis e um par de brincos pequeno, que fica coladinho ao lóbulo.

Acompanham essa linha um anel maleável e um incrível colar formado por folhas de ouro, moldadas como se fossem folhas de uma planta, inspiração tirada a partir do desenho de um broche, número BH260/62, de 1962.



Jardim de Pedras

As pedras são um capítulo de amor à parte na história de Burle Marx. Nos jardins, o paisagista projetou canteiros onde pedras arredondadas ou retangulares de diferentes alturas substituem as plantas, como ocorre nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Nas artes, esculpiu inúmeras imagens em pedra. E nas joias, Burle Marx criou uma lapidação em que a gema ganhava formas abstratas e arredondadas, como morros no horizonte.

Nas joias da H.Stern, as peças batizadas com o nome Jardim de Pedras saíram de um desenho abstrato, o da pulseira P-399/62. Mas incorporam os altos e baixos encontrados nos canteiros de pedras. Anel e um par de brincos foram montados com cores, tamanhos e formatos diferentes de diamantes. Brilhantes em tons de cognac e lapidação redonda se contrapõem a diamantes baguettes (lapidação retangular) e diamantes negros em formas quadradas (lapidação princess), formando um belíssimo jardim de pedras preciosas.


As joias da Coleção Roberto Burle Marx por H.Stern estarão à venda inicialmente apenas nas lojas da H.Stern do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Mac Móveis renova estoque e lança coleção sazonal

Mac Móveis - Coleção Sawabona - Poltrona Mombasa - 70 x 70 x 70 cm - em madeira Cumaru certificada pelo Ibama e revestida em tinta especial.
Foto: Divulgação

A Mac Móveis Salvador se prepara para renovar o estoque da loja. A empresária Mariana Barreto acaba de chegar de São Paulo onde passou uma semana para participar do lançamento da coleção sazonal da Mac na feira de negócios Paralela Móveis, que reúne o que há de mais inovador em design de móveis. Além disso, a empresária foi selecionar adornos e peças decorativas nas duas principais feiras do segmento no primeiro semestre: a Abup Show e a Abimad. As novidades estarão em breve disponíveis para os consumidores que já podem conferir o catálogo da Coleção Sawabona, inspirada na cultura africana e no estilo etnopop.

Segundo a proposta de se aproximar da moda com coleções temáticas a cada semestre, a fábrica da Mac une arte africana e funcionalidade nas novas peças que chegam ao mercado. Entre os destaques da nova coleção está a Poltrona Mombasa, confeccionada em madeira cumaru maciça certificada pelo IBAMA, com encosto reclinável e pintura exclusiva da Mac específica para áreas externas. A peça está disponível nas cores branco, vermelho, verde, azul, vermelho, amarelo e natural da madeira. Inspirada na cidade do Quênia de mesmo nome.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ilustradores não percam tempo!


É para os ilustradores que querem uma boa competição com um grande prêmio a oportunidade é muito boa.
A empresa Illumini Gestão de Negócios (IGN-LUX), está com uma campanha puramente comercial com uma premiação de USD 100.000,00 para o criador do único desenho selecionado na campanha para criação de um novo super herói. Para maiores detalhes e saber como participar basta acessar a pagina do evento abaixo, tenha todos uma boa sorte e sejam criativos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

San Sebastian investe em novo projeto de iluminação

Fotos: Divulgação.

A San Sebastian fechou suas portas na última sexta-feira (1º), mas os apaixonados pelo clube do Rio Vermelho não precisam se preocupar, pois é por tempo determinado. Os empresários José Augusto Vasconcelos e André Gagliano investem pesado mais uma vez e trazem de São Paulo um projeto de iluminação ainda melhor, assinado por Lonardi Doná, responsável pelas luzes de alguns dos maiores clubes do Brasil, como The Week, D-Edge, Pacha e Yacht.


“Fecharemos temporariamente para deixar nosso clube ainda melhor e continuar agradando nosso público, tão exigente e tão afeito a novidades. Nossa iluminação, que já é bastante elogiada, vai ficar ainda melhor, acreditem”, prometem os sócios, que já abrem para o público no dia 22 de fevereiro.

Designers baianas se unem em prol de uma boa causa

Foto: Yuji Sogawa.
As designers de interiores Bianca Coelho e Jane Abreu vão participar, nesta quarta-feira (06), da 15ª Feijoada da Gratidão, realizada no Boteco de Villas, em Lauro de Freitas. Todos os anos, as profissionais prestigiam o evento, que reverte o dinheiro dos ingressos em quentinhas para serem distribuídas nos bairros carentes de Salvador e da Região Metropolitana. As profissionais foram premiadas, recentemente, pelo Circuito de Alta Decoração - entidade da qual fazem parte – por conta do excelente desempenho no último trimestre de 2012.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mutirão de mergulhadores fará limpeza na praia da Barra, em Salvador-BA

Fotos: Lúcio Távora / Divulgação.

A bela praia da Barra, tão admirada e frequentada por baianos e turistas, receberá uma iniciativa importante contra a degradação ambiental e poluição de suas águas: o Projeto Fundo Limpo, um mutirão de limpeza do fundo do mar, que será realizado nos dias 06 e 15 de fevereiro – um dia antes e um dia depois do Carnaval de 2013 – a partir das 08 h. Promovida pela Escola de Mergulho Galeão Sacramento, a ação vai contemplar o trecho do Cristo até o Porto da Barra. Com uma equipe de 15 profissionais, incluindo mergulhadores, cientistas, biólogos, geólogos, oceanógrafos, estudantes e professores de física, química, história, biologia e geologia, o Projeto Fundo Limpo pretende não só retirar o maior número possível de lixo do mar, como também realizar, em uma segunda etapa, uma pesquisa científica com o material coletado. “Queremos gerar conhecimento científico com os resultados obtidos e disponibilizar para a população e frequentadores das praias, a fim de alertá-los para o problema da poluição e, assim, criar mais consciência ecológica”, declara o diretor da Escola de Mergulho Galeão Sacramento, Bruno Rocha Souza.


O lixo marinho não fica restrito apenas à faixa de areia. Plástico, madeira, vidro, tecido, metal, borracha, entre outros itens, são constantemente encontrados flutuando na coluna d’água e depositados no fundo do mar. “O lixo de fundo, também chamado de lixo bentônico, ameaça de diversas formas os animais e ecossistemas associados ao fundo marinho, sufocando corais, entupindo brânquias de pequenos animais filtradores, sendo ingeridos por predadores que o confundem com alimento e emaranhando e afogando peixes, tartarugas, golfinhos e tubarões”, explica Bruno.  “Sem falar que as praias têm papel fundamental na atração de turistas para Salvador. A grande quantidade de lixo espalhado nas areias e no fundo do mar é um desestímulo ao turismo da cidade”, acrescenta.


Materiais e métodos - Para a realização do Projeto Fundo Limpo será utilizada a metodologia sugerida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), com todos os equipamentos básicos que assegurem a integridade dos mergulhadores envolvidos na coleta. A operação também inclui equipamentos destinados à remoção e armazenamento dos itens (embarcações de apoio, cabos, GPS, boias e sacos-rede) e registro de dados, informações e imagens (câmera para filmagem e fotografia).